Estas ultimas semanas foram bastantes turbulentas…tomei de acordo com o Luis uma das decisões mais difíceis até agora nas nossas vidas e curiosamente, após o abalo inicial sinto-me toneladas mais leves. A vida é curiosa. Cresci com a idéia transmitida pelos meus pais que nunca se deve desitir o que acho louvável e tenho tido ao longo dos anos muitos “combates” para ultrapassar.
As minhas perguntas são as seguintes:
Até onde temos, podemos ir sem por a nossa saude física, emocional,mental e espiritual em risco?
Será que vale a pena forçar?
Como saber se estamos a forçar ou simplesmente a lutar para?
Quando parar? e porquê?
Como virar a página? e as dúvidas? Será que fiz bem? Será que foi a boa decisão?
Acredito profundamente em Deus mas…não pareçe!
Se assim fosse não tentava a todo o custo fazer e ter aquilo que eu decidi!
De onde nos vem esta ansia de dirigir, de achar que temos o controle?
Porque escolhemos sempre o caminho mais árduo para perceber?
Aqui ficam alguns dos meus pensamentos…enquanto preparo tranquilamente o meu workshop das casinhas para este sábado 14 novembro.
Largar…deixar fluir…são os meus próximos objectivos.
I’ve been through heavy turbulence this last weeks… My husband and I have come to the conclusion that it was best to let go all those fertilization treatments…and though it was one of the toughest decision I ever made I feel such a relief.
It’s over i can’t take it anymore and all of a sudden i feel so much lighter!
Life is strange. I grew up with the idea “never give up” inherited by my beloved parents.
But there comes a time when you feel that your physical,emocional,mental and spiritual health are seriously at risk and there’s this inside voice telling you”to stop”.
I deeply believe in God…but from the outside it doesn’t look like!
I want things my way!
Where do we have this crazy idea that we have the leadership of our lives?
That we are in control?
Now that I reach 40 I want to let go…stop fighting day after day till harassment.
Those were my thoughts in my cozy studio while organizing my workshop with the little houses.
HAVE FUN…ENJOY
Share this Post
Comments
O sentimento de vazio, a experiência do sofrimento,da não-felicidade, é sempre única, pessoal, sem comparação. Ficar sentado à espera da felicidade é tempo perdido, ela depende fortemente de nós, não é um sentimento a esperar. Acabamos muitas vezes por "sabotar" a nossa felicidade, pois ao olhar para a vida reparamos sempre nos aspectos negativos, confrontando-nos com aquilo que achamos que ela,a vida, deveria ser. Com isto, somos lançados em ideais imaginários cheios de grandes expectativas que, quando não se realizam, nos vão destruindo.
Alex, Thinking of you and remember there is always a reason…
Hugs,
Cheryl